Limpeza de fósseisAtrações foram sucesso na tarde de sexta-feira, que foi voltada especialmente para o público estudantil

Uma das principais atrações fixas da 7ª Expocande, a Exposição de Paleontologia, organizada pelo Museu Aristides Carlos Rodrigues, vem se destacando como um dos grandes sucessos do evento. Ao todo, são oito animais expostos e cinco réplicas em vida, além de um laboratório para que as pessoas possam acompanhar o processo de limpeza de fósseis, com um bloco de rocha contendo um dinodontossaurus de 230 milhões de anos.

A tarde de sexta-feira foi dedicada aos alunos das escolas do município e região que foram guiados por uma viagem ao tempo, com direito a reprodução do som dos animais pré-históricos em vida e uma sala de cinema, com capacidade para 16 pessoas e frequente exibição de filmes temáticos. “Os animais pré-históricos, que têm um grande apelo entre as crianças e aguçam a curiosidade dos adultos, reforçam a riqueza de nosso município”, afirma o curador do Museu de Candelária, Carlos Nunes Rodrigues.

Nunes ainda reforça que a exposição tem sido muito satisfatória, em especial, pelo contato adquirido com o público interiorano, já que muitos possuem pontos fossilíferos em suas propriedades e não têm conhecimento. Já foram 20 novos pontos descobertos e existem muitos mais que ainda não se conhece. “Através deste contato com os proprietários já conseguimos mais cinco novas indicações de pontos fossilíferos”, comemora Nunes.

Ao lado da Exposição de Paleontologia, encontra-se a Mostra da Imigração, cujo tema deste ano é Cultura e Educação, que reúne entre fotos e objetos antigos, diversas histórias e curiosidades. De acordo com Marli Marlene Hintz, pesquisadora da imigração alemã no município há 18 anos, a exposição já teve mais de 1,5 mil visitantes, entre eles, muitos representantes de centros históricos. “Já houve um primeiro contato com o Centro Cultural de Rio Pardo, para fazermos esta amostra lá”, conta Marli.

PaleontologiaEntre o público há muita diversidade, os alunos das escolas do município e região buscam maior conhecimento sobre os materiais usados antigamente, os universitários buscam a preservação da genealogia documentada e as histórias das Igrejas, já os músicos se interessam pelos instrumentos de época. Após quase duas décadas de entrevistas e coleta de fotos, Marli comenta a dificuldade de selecionar o material a ser exposto na Mostra. “Com pesquisas através da memória oral dos entrevistados, já coletei um acervo de cerca de 3 mil fotografias”, conta.

Texto: Assessoria de Imprensa da 7ª Expocande – Four Comunicação
Foto: Odete Jochims e Divulgação